Novo superintendente do Atlético-MG mostra confiança com futuro do time

André Figueiredo chega com autonomia dada pelo presidente no departamento de futebol

André Figueiredo, novo superintendente de futebol do Atlético-MG
André Figueiredo será o novo superintendente de futebol do Atlético (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

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Nesta sexta-feira, o Atlético-MG apresentou oficialmente André Figueiredo como seu novo superintendente de futebol. No clube desde 2004, André era o coordenador das categorias de base, mas foi promovido ao novo cargo no departamento de futebol profissional depois da morte de Eduardo Maluf, ex-diretor de futebol. Em seu primeiro contato com a imprensa, André comentou sobre o momento conturbado da agremiação dentro de campo, mas mostrou confiança para o restante do ano.

- São poucos dias no cargo. Já viajei para Salvador, acompanhei. Não tinha sido apresentado aos jogadores e fui fazer uma análise do que está acontecendo. Não são tantos dias para ter uma conclusão. Na minha visão, é um momento passageiro. Até aqui, a gente teve excelentes resultados. Chegar à uma conclusão seria prematuro. Sei o que pode ser feito daqui para frente e está sendo feito. Já tivemos reuniões com o Roger e a comissão técnica. Então vai ser passageiro e vamos dar sequência na Libertadores e na Copa do Brasil e vamos recuperar no Brasileiro - comentou.

André também falou da confiança passada pelo presidente Nepomuceno:

- O Daniel me apresentou à comissão técnica e demais funcionais com autonomia total. Mas ninguém trabalha sozinho. Você não pode sair contratando por achar um jogador bom, que não se encaixa no perfil do treinador. Para se contratar precisa de reuniões com a comissão técnica, com o superintendente, que é o cargo que estou ocupando e com o presidente, que tem a palavra final, pois sabe se o calo aperta, se pode ou não contratar. Então eu venho para fazer essa ligação de comissão e jogadores com a presidência - acrescentou.

E por falar em contratações, o superintendente alegou ser muito precoce começar a pensar sobre reforços neste momento, mas reconheceu que a falta de ritmo e o alto número de desfalques vem prejudicando o time.

- Seria prematuro também falar de contratações agora. O sistema defensivo do Atlético está passando por um momento difícil com alguns jogadores lesionados, outros voltando de lesão. Na minha visão, a parte defensiva é a que precisa de maior entrosamento. Não é simples colocar os jogadores que têm atuado pouco e que atuem sincronizados como a equipe titular. Acho que a gente sofre não pela qualidade dos jogadores, mas pela falta de ritmo de jogo. E isso é natural em qualquer equipe - concluiu.

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