Gramado sintético entra na berlinda e pode ser proibido de vez na Série A

Em 2017, quem visitar o Atlético-PR poderá fazer um treino de reconhecimento

Arena da Baixada
(Maurício Mano/Atlético-PR)

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O gramado sintético do Atlético-PR entrou na mira dos clubes da Série A. Em uma ideia levantada pelo presidente do Vasco, Eurico Miranda, o campo artificial pode ser vetado definitivamente no Brasileirão a partir de 2018. Em 2017, o tapete do Furacão ficará sob análise e em um período probatório.

- Há um desequilíbrio técnico - argumentou Eurico.

A votação foi 15 a 5. Com isso, haverá um dispositivo no regulamento explicando a situação, prevendo que o time paranaense ao menos permita que os visitantes façam um treino de reconhecimento. Para tentar ser mais claro: o regulamento de 2017 vai dizer que o sintético está vetado em 2018. Mas em 2018 pode ter outra votação, liberando esse tipo de grama.

- No regulamento, você pode incluir dispositivos transitórios. Mas isso não impede que os clubes rejeitem isso no conselho do ano que vem. A transição vai ser os clubes poderem treinar no dia anterior. O regulamento tem que prever. Está nas regras do jogo: o gramado é natural, mas serão permitidos artificiais ou híbridos, desde que permitidos em regulamento - disse Manoel Flores, diretor de competições da CBF.

Colocar o gramado sintético na berlinda não afeta só o Furacão, O Palmeiras, por exemplo, votou contra. O clube pretende colocar grama artificial no Allianz Parque e vai ter que ficar de olho no desfecho da história.

- O pessoal acha que gramado sintético prejudica algumas equipes. Houve questionamentos. Optou-se por fazer uma transição, que neste ano se jogue pensando em adaptá-lo para o ano que vem. Nós não concordamos, porque jogamos lá e vimos que não é sintética comum, como eles pensaram - explicou o vice do Verdão, Genaro Marino.

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