Valorizado, Igor Rabello se justifica no Bota com 100% de presença e gols

Zagueiro foi titular em todas as partidas do Glorioso nesta temporada. Sob constantes sondagens, ele pode deixar o clube ainda nesta janela de transferências

Igor Rabello
O zagueiro Igor Rabello vem se destacando na defesa e no ataque (Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

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O ano de 2018 evidencia a consolidação de uma liderança jovem no Botafogo. Com 23 anos, Igor Rabello só não utiliza a faixa de capitão, mas se impõe e tem números que o destacam. O zagueiro, que recebe constantes sondagens e pode deixar o clube ainda nesta janela de transferências, já deixou excelente impressão até aqui.

O camisa 2 foi o único atleta a disputar todos os 32 jogos na temporada até aqui. Com Felipe Conceição ou com Alberto Valentim, ele sempre foi o titular. Como comparação, Carli, por exemplo, chegou a ser reserva. O defensor revelado na base alvinegra, por sua vez, nem suspensões ou lesões sofre.

- O Rabello tem regularidade impressionante. Jogou todos os jogos, não toma cartão, vai na frente e faz gols. Se pintar uma possível venda boa para o clube e para os jogadores, a gente não tem jeito de segurar. Tem que seguir a vida - entende o técnico Alberto Valentim.

Se permanecer no Glorioso até o fim do ano, muito provavelmente Igor vai superar os 47 jogos disputados no ano passado, quando alternou a titularidade com Emerson Silva, hoje no Joinville. Em número de gols já são quatro, contra dois em 2017. Apesar da comemoração, o feito contra o Atlético-PR foi dado para Renan Lodi, contra.

- Fico muito feliz por estar ajudando o Botafogo. A gente sabe que todo jogador de futebol quer sempre estar atuando os 90 minutos de todas as partidas da temporada, mesmo sendo algo muito difícil por conta da sequência desgastante que nós temos. Então, é muito gratificante para mim chegar até a metade do ano com essa marca, estando em boa forma física e dando o meu máximo dentro de campo - disse, ao site oficial do Botafogo.

Foi para a temporada passada que o jovem defensor foi convocado de volta, após período de sucesso quando cedido ao Náutico, em 2016. Em Pernambuco, ele se tornou "General", e foi importante na campanha que, por pouco, não resultou no acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.

- Essa é, praticamente, só a minha segunda temporada atuando com mais regularidade. Eu joguei apenas dois jogos em 2016 e fui emprestado. Retornei e aproveitei as minhas oportunidades. Fiz 48 partidas em 2017 e as 32 desse ano. Tenho um carinho enorme por esse clube e pelas pessoas que trabalham aqui, que fizeram muito por mim. Por isso, seja jogando todas, seja defendendo ou seja fazendo gols, o meu desejo é sempre colocar o Botafogo no lugar mais alto possível - completou.

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