Nova derrota asfixia e abala ainda mais o moral do Botafogo, em queda

Na Arena da Baixada, o Glorioso até iniciou bem, abrindo o placar, mas voltou a pecar na criação e perdeu de virada. Hora de chacoalhar o ânimo antes que seja tarde demais

Imagens de Atlético-PR 2x1 Botafogo
Reinaldo Reginato/Fotoarena

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As vitórias de Chapecoense e Sport eram um prenúncio do que estava por vir: um fim de 31ª rodada trágico para o Botafogo, agora com a zona do rebaixamento em seu encalço, distante por apenas um ponto. Além de deixar o time de Zé Ricardo sem vencer há cinco rodadas, a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR acentuou a queda de rendimento - e produtividade, sobretudo.

Se atrás optou por Marcelo Benevenuto como lateral-direito para travar os avanços de Rony, Zé tentou surpreender ao escalar um meio de campo mais móvel, com Valencia mais avançado em um 4-2-3-1 e apenas dois volantes. O início de jogo foi até promissor, com boas tramas e a abertura do placar. Mas o cenário mudou drasticamente, quando o Furacão fez valer a força da Baixada, mesmo com o time reserva. 

- A gente fez um primeiro tempo razoável. Infelizmente no segundo tempo tivemos uma queda. O fato é que são sequências difíceis e infelizmente a queda aconteceu no segundo tempo - analisou Zé Ricardo, que completou:

- A equipe do Atlético-PR tem uma qualidade boa, velocidade grande e trabalhamos muito isso na semana. Viemos com muitas informações e conseguimos eficiência nas bolas paradas. A gente sai lamentando por não levar pelo menos um ponto - completou.

De fato, só Valencia acertou três bons cruzamentos em bola parada, o que se tornou a principal ameaça do Alvinegro ao longo do jogo. Mas o que ficou em evidência, mais uma vez, foi a falta de criatividade da equipe, que pouco fez questão de ter a posse de bola. Soma-se isso ao baixo rendimento dos pontas, Erik e Luiz Fernando, e o resultado obtido é a asfixia quanto ao Z4. 

Mapa de posse de bola - Botafogo
Apenas 8% de posse na faixa central: reflexo de um meio de campo pouco inspirado na criação (Foto: Reprodução / Footstats)

Agora, como respirar é a questão no momento, visto que o Botafogo tem demonstrado um poder de reação quase nulo. Ou Zé Ricardo arruma logo uma solução criativa e chacoalha o moral do elenco ou será tarde demais. 

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