Individual x coletivo: no Botafogo, Erik quer sucesso inédito na carreira
No melhor ano do atacante botafoguense, o time que ele defendia foi rebaixado. Em outras temporadas, poucos gols contrastaram com sucesso no Brasileirão. Como será em 2018?
Erik tem apenas 24 anos, mas chegou ao Botafogo cercado de expectativa: por conta das próprias características e dos baixos números ofensivos do ataque alvinegro. De certa forma, a assistência no jogo contra o Cruzeiro e as frequentes participações nos quatro jogos até aqui mostram que o investimento valeu a pena. Mas o atacante quer e precisa fazer mais para obter êxitos individuais e coletivos pela primeira vez na curta carreira.
Explica-se: o mais recente reforço do Glorioso teve em 2015 sua melhor temporada: foram 19 gols em 38 jogos. Porém, no Campeonato Brasileiro, o Goiás, onde foi revelado e onde atuava, acabou rebaixado. Por outro lado, o atacante marcou somente três gols pelo Palmeiras em 2016. O Verdão foi campeão do Brasileirão daquela temporada.
Ano passado, não fez gols e o Palmeiras, que defendia, foi vice-campeão do Brasileiro. Em 2013, ainda engatinhava como profissional quando o Esmeraldino quase alcançou uma vaga na Copa Libertadores: terminou em sexto lugar.
- A minha estreia foi com uma vitória muito importante (vitória sobre o Sport). Depois, um jogo para esquecer contra o Grêmio (derrota por 4 a 0), depois merecemos vencer no empate com o Cruzeiro (1 a 1). Agora, contra o Fluminense, merecíamos também (derrota por 1 a 0). O resultado não veio e a gente vem se cobrando - revelou Erik.
A próxima chance de Erik desencantar e ajudar o Botafogo é contra o América-MG, neste domingo. Mas se o próprio Erik já revelou que o pai é botafoguense, o próprio jogador vai preferir que, em dezembro, o time tenha conseguido escapar da zona de rebaixamento.