Má fase, renovações e premiações: a crise do Botafogo no fim do ano

Dirigentes, jogadores e torcida entram em rota de colisão na reta final da temporada. Protesto de organizadas deve acontecer no Nilton Santos, nesta sexta-feira

Botafogo x Atlético-GO
Após o gol de João Paulo, o elenco se reuniu no gramado, mas não vibrou muito (Jorge Rodrigues/Eleven)

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A derrota para o lanterna do campeonato, as vaias da torcida e o atrito de Bruno Silva com a arquibancada não encerram a lista de problemas que o Botafogo tem de encarar neste fim de ano. Até há motivos para acreditar num final feliz, mas os pontos acima são apenas o estopim de uma bomba. Ou uma bola de neve que se acumulou.

Tudo começa com Luis Ricardo. O lateral-direito, que hoje é reserva, renovou o contrato até o fim de 2019, em agosto. Porém, apesar de o acordo ter sido selado e de ter sido divulgado pelo clube, a diretoria alvinegra ainda não assinou o novo vínculo.

Paralelamente, as as extensões dos vínculos de Rodrigo Lindoso, Rodrigo Pimpão e o próprio Bruno Silva ocorrem sem drama. Outros como Dudu Cearense, Gilson e Roger foram procurados, mas as renovações foram congeladas devido ao momento financeiro do clube.

Esse momento financeiro ruim também impede o pagamento de premiações antigas. Junte-se à questão financeira a insatisfação de grande parte do elenco com as negociações estagnadas e a pressão externa e pronto: o mau desempenho e a terceira derrota consecutiva em casa incomodam a todos.

Dirigentes incomodados com jogadores, jogadores incomodados com dirigentes e a torcida... organizadas prometem protesto no Estádio Nilton Santos, onde os atletas treinam, nesta sexta-feira. Um turbilhão a uma semana da eleição para presidente do clube.

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