‘El’ Botafogo: como a relação com o Uruguai se estreitou nos últimos anos

Loco Abreu abre as portas do clube para conterrâneos, se tornando ídolo e mentor para reforços. Desde então, foram cinco uruguaios no Bota. Glorioso enfrenta o Nacional quinta

Loco Abreu, Lodeiro e Navarro
Loco Abreu, Lodeiro e Navarro: alguns dos uruguaios que passaram pelo Botafogo recentemente (Foto: LANCE!)

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Nos últimos anos, tornou-se comum, em jogos do Botafogo, a presença da bandeira uruguaia na arquibancada, seja no Maracanã ou no Nilton Santos. Até mesmo a famosa camisa "celeste alvinegra" esteve com certa evidência, sendo vendida nas lojas oficiais do clube no período entre 2010 e 2012. E esse relação estreita entre Botafogo e Uruguai se criou com muito por conta da chegada e idolatria de Loco Abreu, que abriu a porta para novos atletas do país no clube.

Maior artilheiro da casa alvinegra e autor do tento do histórico título de 2010, o centroavante uruguaio marcou época e, em três temporadas, caiu nas graças da torcida alvinegra. E o curioso é que Loco Abreu leva também o Nacional-URU, rival do Botafogo nesta quinta-feira, em seu coração. Apesar de dividido para este duelo pela Libertadores, a importância de Loco para a chegada de jogadores uruguaios em General Severiano pode ser observada nos números.

Desde sua passagem de sucesso pelo Glorioso - com 63 gols em 102 partidas - outros cinco uruguaios vestiram a camisa alvinegra, com média quase de que um por temporada: Arévalo Ríos, Nico Lodeiro, Mário Risso, Tanque Ferreyra e Álvaro Navarro. Vale ressaltar também que, antes mesmo de Loco Abreu, o goleiro uruguaio Castillo chegou a atuar pelo Botafogo em duas temporadas, mas sem tanto sucesso e perdendo espaço com a chegada de Jefferson depois.

Destes, Lodeiro e Navarro foram os que tiveram maior sucesso pelo Botafogo. Enquanto o meia fez dupla com Clarence Seedorf no marcante time de 2013, o centroavante foi nome importante para o acesso do Botafogo, dois anos depois. Por outro lado, Arévalo Rios e Ferreyra decepcionaram, enquanto o zagueiro Mário Risso disputou apenas uma partida com a camisa alvinegra.

Coincidentemente, o Botafogo volta a enfrentar um clube uruguaio, 24 anos depois, sem nenhum atleta do país em seu elenco. Um fato um tanto quanto raro nos últimos tempos, em que a relação se estreitou e os botafoguenses se identificaram e criaram um carinho com o país vizinho. Nesta quinta, o Glorioso encara o Nacional, no Centenário, pelas oitavas de final, buscando outra grande memória e história para poder contar a partir dos solos uruguaios.

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