Facebook é visto como opção de acordo para o Athletico no Brasileirão

Sem vínculo com o Grupo Globo e qualquer outra emissora para a Série A em 2019, Furacão tenta usar item da Lei Pelé para veicular partidas em que atuar como mandante

Arena da Baixada - Atlético-PR x Fluminense
(Foto: Divulgação)

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Nesse momento, ainda é uma incógnita como os torcedores do Athletico conseguirão acompanhar as partidas da equipe no Brasileirão de maneira diferente do que comparecer ao estádio. Por isso, o clube analisa maneiras de fugir do tradicional acordo com o Grupo Globo ou outras emissoras e tenta uma parceria com o Facebook.

As negociações estariam tão avançadas nesse sentido que a reunião que pode levar as duas partes a acertar os detalhes finais para sacramentar o acordo está agendada para a próxima segunda-feira (25).

A informação foi confirmada pelo jornal Tribuna do Paraná diretamente com o presidente do conselho do clube, Mário Celso Petraglia, chegando a pontuar o mandatário de que há um precedente legal para esse tipo de manobra baseada em um item da Lei Pelé.

Segundo o menciona o enunciado do Artigo 42 que consta na Lei Pelé, "pertence às entidades de prática desportiva o direito de arena, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, de espetáculo desportivo de que participem."

A única questão que precisará ser acertada pelo Athletico se dá por conta de que os acertos deveriam também contar com a anuência dos 19 adversários que a equipe enfrentará em seus domínios na competição, algo necessário para a veiculação dos embates sem o risco de posteriores ações judiciais.

Algo que, inclusive, ocorreu com a entidade na final do Campeonato Paranaense de 2018 quando o Atlhetico transmitiu o duelo frente ao Coritiba na Arena da Baixada via Facebook e YouTube mesmo com o arquirrival tendo contrato de exclusividade com o Grupo Globo. O resultado? Uma ação judicial que segue em curso onde os visitantes na oportunidade cobram por danos morais o valor de R$ 750 mil. 

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