Valdívia reconhece falta de gols e elogia atuação do Galo contra o São Paulo

Em entrevista ao programa SeleçãoSporTV, o meia comentou fase da carreira, legado de Micale e destacou incentivo da equipe para buscar vitórias nas próximas rodadas do BR

Valdívia
Foto: André Yanckous/AGIF

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O meia Valdívia não vive sua melhor fase na carreira. Com apenas um gol no Campeonato Brasileiro, o jogador cometeu alguns erros na noite da última quarta-feira, sendo apontado por parte da torcida como o atleta de menor rendimento em campo, porém deixou o Independência com a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, mantendo o Galo em oitavo lugar. Sobre a falta de gols, o meia garantiu estar priorizando a marcação para facilitar o trabalho de Robinho.

- Eu tenho fazer a linha de quatro, tenho que marcar também e atacar. Tem aquele rodízio do povo que está no banco. O professor fala para dar o máximo de si, para ajudar a equipe. Então, eu marcando um pouquinho mais, com o Robinho na frente, é muito melhor. O Robinho tem muito mais qualidade. Mas eu cheguei bem na frente, tive várias chances de fazer o gol, mas a fase não está "poko boa". Faz parte, uma hora eu vou voltar a fazer gol, ficar mais tranquilo. Vamos deixar o Robinho fazer gol por enquanto, e eu fico ali na marcação, saindo no contra-ataque - disse em entrevista ao programa Seleção SporTV.

Seu único tento no Campeonato Brasileiro foi na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no dia 21 de agosto, no Maracanã. Entretanto, mesmo falhando contra o São Paulo, Valdívia teve uma importante participação no triunfo do Galo. A falta que originou o pênalti convertido por Fábio Santos no gol da vitória veio de uma disputa de bola do meia com Bruno Alves.

- Eu sabia que o Marcos Rocha tem um bom lateral, então eu procurei a profundidade, deixei a bola pingar e passar. Mas, quando eu passei pelo zagueiro (Bruno Alves), ele puxou minha mão, e eu não consegui mais seguir para fazer o gol. Acho que foi pênalti sim - explicou.

O jogador ainda destacou a atuação do Galo dentro de campo e arrancou risadas ao mencionar um suposto erro de arbitragem aos 35 minutos do primeiro tempo, quando a bola bateu no rosto de Rodrigo Caio após confusão dentro da área e os atleticanos garantiram que havia ultrapassado a linha do gol antes de Sidão agarrar. Descontraído, Valdívia responsabilizou sua cabeleira por atrapalhar a visão do árbitro.

- Foi o jogo mais ofensivo que a nossa equipe fez. No primeiro tempo todo, a gente ficou em cima do São Paulo, não deixando jogar, pressionando. Assim que tem que ser dentro de casa, tem que ir para cima, sempre em busca do gol. Teve um gol no começo, a gente já poderia ter feito 1 a 0 no começo, para dar mais qualidade. O árbitro não viu a bola. Foi meu cabelo que ficou na frente dele! Eu até cortei o cabelo! Ele não viu!

Valdívia evitou criticar o legado deixado pelo técnico Rogério Micale. Inclusive, o meia elogiou o trabalho do ex-comandante frisando que foi um período de muito aprendizado para a equipe, mesmo com toda a oscilação que o time viveu na temporada.

- A gente tentava, mas o coletivo, a equipe não vinha muito bem. Isso não foi culpa do Micale. Nós jogadores não nos encaixamos muito bem. O principal é dentro de casa, não podemos perder. Dentro de casa, você tem que vencer, porque conseguir pontos dentro de casa é importante, dá moral. Mas o trabalho do Micale foi excelente, eu aprendi muito com ele, na questão de marcação e de sair no contra-ataque. Infelizmente, não deu certo com ele - explicou.

Com mais três pontos na conta, o Atlético-MG volta a se preparar para enfrentar o Sport, às 17h do próximo domingo na Ilha do Retiro, em jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória é cobiçada pelos dois lados, já que pode livrar o Leão do grupo do rebaixamento e ajudar o Galo a integrar a zona de classificação para a Libertadores.

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