Réver revela dificuldade para dormir e espera mudança de postura no Galo

O capitão do Atlético-MG cobrou melhoras na equipe após a derrota e o modo de jogar contra o Nacional-URU, pela Libertadores

Réver estava sendo poupado de algumas atividades, mas se recuperou e vai comandar a zaga atleticana
Réver pede uma mudança de postura do Galo nos próximos jogos do time-Bruno Cantini/Atlético-MG

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As duas derrotas seguidas pelo Atlético-MG na Libertadores da América, diante de Cerro Porteño-PAR, no Mineirão, e fora de casa, diante do Nacional-URU, na última terça-feira, 12 de março, ainda refletem no elenco atleticano, a ponto de provocar uma reação incômoda do capitão Réver, que cobrou mudanças e revelou que está tendo dificuldades para dormir.

-Tenho dormido bem pouco com essa situação, pensando em maneiras que eu tenha que melhorar para ajudar nossos companheiros para que nós possamos vencer na competição, que é de suma importância para nós- disse o zagueiro.

A situação atleticana no Grupo E está complicada, colocando em risco as chances do alvinegro em garantir uma das duas vagas às oitavas de final da competição sul-americana. O Galo é o lanterna do grupo, ao lado do Zamora-VEN, com duas derrotas e vê Cerro e Nacional abrirem vantagem de seis pontos, pois ambos venceram suas duas primeiras partidas na Libertadores. Para Réver, a equipe tem de mudar a postura o mais rápido possível.

-Nossa mudança de postura é essencial nos quatro jogos. A gente sabe que precisa vencer, mas a gente não vai vencer os quatro jogos de uma só vez. A gente vai ter que pensar no próximo jogo e ir pensando jogo a jogo. A nossa situação realmente não está nada favorável. A gente sabe disso. Assumimos essa responsabilidade, até porque quem nos colocou nessa situação fomos nós mesmos. Então, nós mesmos vamos nos tirar dessa situação- disse o capitão do Galo.

Réver também cobrou mais força ofensiva da equipe, que ainda não marcou nenhum gol na fase de grupos da Libertadores, desempenho abaixo dos bons jogos nas fases pré-grupo contra Defensor e Danubio, ambos do Uruguai.

-A gente tem que iniciar o jogo de uma maneira agressiva e terminar o jogo dessa mesma maneira. Não adianta a gente escolher o jogo para ter certa agressividade ou para ter certa criação. A gente tem objetivos, nós sabemos da capacidade e do potencial de cada atleta. A gente precisa colocar isso para fora antes que seja tarde demais- disse.

Pela Copa Libertadores, o Galo volta à campo no dia 3 de abril, contra o Zamora-VEN, mas antes terá de decidir sua vida no Mineiro, no clássico diante do América-MG, no domingo, dia 17 de março, no Mineirão, às 16h.

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