Novo presidente do Galo fala em gestão colegiada e avaliação do trabalho de Alexandre Mattos

Sérgio Coelho disse que conta com os parceiros comerciais, que ajudam financeiramente o clube e também que Mattos está sendo observado antes de tomar qualquer decisão

Sérgio Coelho vai comandar o Galo no triênio 2021-2023, sucedendo Sérgio Sette Câmara
Sérgio Coelho assume o cargo de presidente do Atlético-MG no dia 4 de janeiro-(Reprodução/TV Galo)

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Antes de tomar posse em definitivo, o novo presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, está mostrando seu estilo, que deverá ser impresso na gestão do Galo pelos próximos três anos.

O dirigente deu mais detalhes de como vai conduzir o clube e revelou que terá apoio direto de Renato Salvador no comando do futebol.

Renato Salvador é um dos empresários do grupo dos "4 R's", ao lado de Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães, que ajudam o Atlético em questões financeiras e no dia a dia do clube.

- O futebol é feito com diversas mãos. Não é o presidente mandando, se fosse assim eu escalava o time. Dentro de campo, quem manda é o Sampaoli. Nós que estamos na diretoria, o Alexandre Mattos, Renato, eu, vamos trabalhar para dar o apoio, mas não esqueçam que o Atlético sempre teve e continuará tendo um presidente. A partir do dia 4 esse presidente sou eu - disse Sérgio Coelho em entrevista ao Fala Galo.

Coelho tem dito que a palavra final é dele, mas quer contar com a ajuda dos parceiros, em formato de colegiado para administrar o Galo.

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- Existem diversos tipos de gestores. Tem o monocrático, que mete a caneta e pronto. Existem outros que dividem um pouco as decisões. E existem uns que são mais abertos. Eu sou uma pessoa que gosta muito de ouvir. Sempre ouvi as pessoas que estão ao meu lado, sempre procurei fazer equipes competentes, que me ajudem a tomar decisões, não equipes que só balancem a cabeça por eu seu patrão. Quero uma equipe que fale "não", fale "sim", debata o assunto de forma profissional. Você fazendo isso, já corre risco de errar. Monocraticamente, o risco é muito maior. Um presidente que pode ter o doutor José Murilo Procópio ao seu lado, Ricardo Guimarães, Rafael Menin, Renato Salvador e Rubens Menin, o presidente que tem essas pessoas, ele deve ouvir muito-disse, para em seguida continuar a elencar as qualidades de seus parceiros.

- São pessoas experientes, capazes, com experiência em gestão. Não vou abrir mão de ouvir. Isso fez parte do nosso acerto, de eu aceitar ser candidato, que eles estivessem junto comigo. As principais decisões serão tomadas no órgão colegiado. As decisões do dia a dia, não tem como, porque são milhares. Mas uma decisão de venda de jogador, de compra, isso tem de ser debatido, chamar outras pessoas do futebol. Não vamos sair comprando de qualquer forma. Vamos vender um jogador, qual a opinião deles? Cinco melhores de dólares por um jogador e eu vou lá e vendo. Amanhã, vendi barato. Tomei a decisão e não ouvi ninguém, achei que valia. Mas vamos trabalhar ouvindo-completou.

Sérgio Coelho diz que não decidiu o futuro de Mattos

O presidente eleito falou sobre as funções de Alexandre Mattos e Gabriel Andreata, gerente de futebol e se o diretor de futebol seguirá no clube.

- São funções bem diferentes (Mattos e Andreata). O participante (que enviou a pergunta) está considerando que o Alexandre Mattos está saindo. Na minha entrevista coletiva, fui bem pragmático em dizer que nós estamos avaliando todos os cargos de chefia, de diretoria executiva do clube. Todos. Isso fará parte de uma reunião entre as pessoas que estão comigo, de um grupo que trabalha junto. A gente vai debater e procurar o que for o melhor para o Atlético. Não estou batendo o martelo que vai sair fulano ou ciclano. São questões que serão resolvidos oportunamente-disse.

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