Mancini cobra intensidade do Galo após derrota para o São Paulo

O treinador atleticano comentou que a falta de agressiviade na marcação e no ataque foram os principais ingredientes para a derrota diante do Tricolor

Vagner Mancini estreou com um empate à frente do comando do Galo
Mancini quer resgatar a "cara do Galo" dentro de campo antes de implantar seu jeito de jogar- (Bruno Cantini/Atlético-MG)

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O Atlético-MG foi um adversário que qualquer time sonha: servil, sem força na marcação e menos ainda no ataque. O “Galo Mansinho” diante do São Paulo, que venceu os mineiros por 2 a 0, incomodou muito o técnico Vagner Mancini, que cobrou uma postura diferente do time antes de tentar colocar seu modo de ver e jogar futebol na equipe.

-Antes de botar a cara do Vagner Mancini no Atlético, nós temos que resgatar a cara do Atlético. E a cara do Atlético é de um time agressivo, que marca em cima, que tem velocidade. Isso que eu busco. Muitas vezes a gente consegue ter um resultado imediato, e hoje a gente não conseguiu ter isso em alguns momentos do jogo, e quando a gente não teve, a gente deu chances ao São Paulo. Eu já conversei com os atletas no vestiário. É necessário a gente ter uma intensidade maior-disse, em tom muito sério.

Mancini reforçou sua tese de baixa intensidade na equipe, comparando o jogo contra o Santos, para a fraca partida contra o time paulista.

-Houve uma oscilação do Atlético. Até os 10 minutos, o time jogou bem, depois desapareceu até os 25 ou 30, depois voltou a jogar bem. Essa oscilação fez com que a gente não tivesse uma coisa que a gente teve diante do Santos: uma intensidade ao longo dos 90 minutos. Tomamos dois gols muito rápido no segundo tempo, e isso acabou sendo determinante- explicou.

Por fim, o treinador comentou a sua opção de começar com Vinicius, mantendo Réver e Nathan como os volantes da equipe. A visão do técnico de fazer essa formação do meio de campo era dar mais qualidade na saída de bola e na armação de jogadas.

-A escolha foi baseada na estrutura de jogo do São Paulo. Nós sabíamos que o São Paulo tinha um meio-campo leve, que jogava. Se eu entrasse com o Zé Welison, certamente eu teria mais marcação, e a entrada do Vinícius era para tornar o time um pouco mais leve, um pouco mais ofensivo. Se você vier jogar com o São Paulo só se defendendo, você vai dar mais campo a cada momento. O que eu queria era que o Atlético também tivesse a bola, que fosse um time insinuante- concluiu.

O treinador atleticano terá a volta de Elias ao meio de campo, que cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Com mais essa opção para armar a equipe, o Galo poderá ter Réver e Elias mais recuados, com Nathan e Luan trabalhando na articulação de jogadas diante da Chape, quarta-feira, 30 de outubro, no Independência.

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