‘Geralmente sobra para a defesa’: Jemerson, do Atlético-MG, rebate críticas da torcida

O zagueiro concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (07), na Cidade do Galo

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Jemerson é o zagueiro com mais partidas de titular na temporada pelo Galo (Foto: Pedro Souza/Atlético)

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Com um jejum de vitórias há cinco partidas, o Atlético-MG vem de seguidas críticas por parte da torcida alvinegra. E um dos grandes alvos do incômodo da Massa é a defesa. Em suma, são seis gols sofridos nos quatro primeiros jogos do time sob o comando do técnico Felipão. Um número que explica os pontos perdidos nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.

O zagueiro Jemerson, o zagueiro com mais partidas como titular do Galo na atual temporada, concedeu entrevista antes do treino da manhã desta sexta-feira (07), na Cidade do Galo. De antemão, o defensor comentou sobre as críticas da torcida, afirmando que, normalmente, o setor defensivo é um dos principais alvos da torcida no momento das avaliações negativas.

- (Receber) críticas é normal, principalmente quando você começa a tomar gols e não consegue as vitórias. Geralmente sobra para a defesa, mas tem o conjunto, é o time todo. Eu acho que a gente está iniciando bem os jogos, só que, às vezes, ali no decorrer da partida a gente está deixando de fazer uma coisa ou outra, deixando de ter intensidade em algumas jogadas e acabamos sendo penalizados por isso. A gente está trabalhando para melhorar isso, ver os pontos que erramos, para corrigir e que não venha acontecer isso, a gente deixar de sofrer gols e sair com as vitórias - disse o zagueiro.

A bola aérea, especificamente, é algo notável nos números envolvendo o setor defensivo alvinegro. Dos 33 gols sofridos pelo clube no ano, 18 surgiram de jogadas pelo alto. Dos seis gols sofridos pelo Galo desde a chegada de Felipão, cinco foram ocasionados pela ameaça que vem do alto. A partir disso, Jemerson relembrou o problema no início do trabalho de Eduardo Coudet, mas reafirmou que os atletas vem trabalhando no CT para evitar esse tipo de adversidade.

- É trabalho. No início com o Coudet também teve isso. Queira ou não, quando tem essa mudança (de treinador) a parte que sofre mais é essa bola aérea. No começo, todo mundo criticava, depois a gente teve uma sequência sem levar gols e ninguém falava nada. A gente tem que trabalhar, saber assimilar as críticas e tentar corrigir no dia a dia, para que a gente não sofra gols de bola parada. Mas a gente sempre vai sofrer, né?! É sim possível gols de bola parada, mas a gente vai tentar evitar o máximo possível - afirmou Jemerson.

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