Galo reclama do VAR, que teve um erro e um acerto no clássico

O sistema de árbitro de vídeo agiu corretamente na anulação do gol de Fred, mas falhou ao ignorar um lance de pênalti de Dedé em Igor Rabello

Fred marcou o gol, mas o VAR analisou corretamente que a bola bateu no braço do camisa 9 do Cruzeiro, anulando o terceiro gol da Raposa
VAR atuou no gol anulado de Fred, mas ignorou lance de pênalti sobre Igor Rabello, cometido por Dedé- Reprodução TV Globo

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O VAR, sistema de árbitro de vídeo, mais uma vez teve protagonismo em um jogo do Campeonato Mineiro. Dessa vez, na grande final estadual, entre Cruzeiro e Atlético-MG, vitória celeste por 2 a 1. O Sem a atuação do VAR, o placar poderia ter sido diferente.

Dois lances tiveram atuação direta do sistema de vídeo na partida. Um dos lances teve marcação do VAR e o outro foi ignorado pela equipe que comanda o sistema.

No segundo tempo da partida, aos 34 minutos, o atacante Fred, em disputa com Leonardo Silva, marcou o que seria o terceiro gol da Raposa. Como todo lance de gol é revisado pelo VAR, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães aguardou a revisão pelo VAR antes de confirmar o tento de Fred, o que marcaria 3 a 1 para o time azul.

Wagner do Nascimento Magalhães foi até a cabine do VAR, na beira do gramado, e revisou o lance e notou que a bola bateu na mão de Fred antes de ir para o gol de Victor. O árbitro voltou atrás na confirmação do gol e anulou corretamente a jogada. Fred questionou a marcação.

- O contato é muito grande .Eu sei que ela bateu na minha mão, não sei se eu estava com o braço aberto. Ela bateu no braço junto do corpo. Perguntei ao Wagner, "e se bater na mão"? Ele me disse que se tiver colada no corpo, não tem problema. Estou perguntando mais para saber se meu braço estava aberto, se fiz movimento ou se a bola bateu depois da cabeçada. É tanto contato que não deu para sentir - disse o atacante.

Pênalti não marcado

O outro lance que houve intervenção do VAR aconteceu ainda no primeiro tempo. Aos 49 minutos, após uma cobrança de falta no ataque do Atlético-MG, o meia Vinícius cruzou a bola na área do Cruzeiro e na disputa pelo alto com Igor Rabello, Dedé fez o corte, mas o zagueiro da Raposa só conseguiu superar Rabello com um gesto faltoso, o que seria pênalti. Dedé puxou o jogador atleticano, mas nem o árbitro de campo, nem o VAR se pronunciaram.

O lance foi analisado pelos comentaristas de arbitragem da transmissão da TV Globo e foi mostrado que Dedé realmente fez a falta em Igor Rabello, o que seria pênalti para o Galo, o que poderia gerar chances ao alvinegro de terminar o primeiro tempo da partida empatada com a Raposa, que abrira o placar quatro minutos antes com Marquinhos Gabriel.

Os comandantes do VAR ignoraram a jogada e nem durante o intervalo houve qualquer menção de análise sobre o possível pênalti. Caso os gestores do VAR tivessem feito alguma intervenção, a penalidade poderia ser anotada no início do segundo tempo, o que não ocorreu.

A não marcação de falta gerou reclamações por parte dos atleticanos dentro e fora de campo. Nas redes sociais, diversos torcedores se manifestaram sobre a jogada não revisada pelo sistema de árbitro de vídeo.

-No final do primeiro tempo, um pênalti claro de Dedé sobre Igor Rabello foi ignorado pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães e também pelo árbitro de vídeo, Bruno Arleu Araújo, ambos do Rio de Janeiro-dizia publicação no site oficial do clube.

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