Com presença de torcedores, Câmara de BH aprova projeto da Arena MRV

O projeto aprovado pelos vereadores era peça importante para que o clube conseguisse caminhar com as liberações que autorizam o início das obras do sonhado estádio

Torcedores de organizadas do Galo foram à Câmara de Vereadores para pedir a aprovação do projeto de lei que pode autorizar o início das obras da Arena MRV
Torcedores de organizadas do Galo foram à Câmara de Vereadores para pedir a aprovação do projeto de lei que pode autorizar o início das obras da Arena MRV- (Bruno Cantini/Atlético-MG)

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A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou nesta terça-feira, 10 de setembro, com unanimidade, o Projeto de Lei 817/2019, enviado pelo prefeito Alexandre Kalil, que "dispõe sobre desafetação de áreas públicas para fins de reparcelamento do solo".

O projeto, que passou em 1º turno pelos vereadores, acelera as etapas de licenciamento ambiental da Arena MRV, o desejado estádio que o clube alvinegro quer construir no bairro Califórnia, Região Oeste de BH.

A Câmara parecia dia de jogo do Galo, com a presença de torcedores, que lotaram as galerias da casa para pressionar e comemorar a aprovação do projeto por parte dos vereadores.

O PL conseguiu obter os 28 votos necessários para aprovação. Passado o 1º turno, nova votação será realizado, o que deverá ser cumprimento de um protocolo da casa, já que a primeira votação passou sem oposição. A aprovação definitiva do projeto pode ocorrer já nesta quarta-feira, 11 de setembro, na Câmara Municipal. já que há uma reunião de plenário ordinária para às 14h30.

O projeto de readequação do uso do solo em BH é de autoria de Alexandre Kalil, prefeito de BH e ex-presidente do clube mineiro, com data de 29 de julho, sendo aprovado sem restrições por quatro comissões da casa legislativa.

O sancionamento do projeto vai permitir que o terreno, onde o estádio será erguido esteja legal para as obras, desde que ceda, como contrapartida, haja preservação e administração durante 30 anos da Mata dos Morcegos, área de Mata Atlântica que fica ao lado terreno atleticno.

Vencida a etapa ambiental, o Galo ainda terá de aprovar outro projeto, de ordem urbana, mas que não deverá ter maiores impedimentos como as questões ambientais. O clube ainda precisa concluir alguns processos para que cumpra as 50 condicionantes e cinco medidas compensatórias pedidas pelo Comam (Conselho Municipal de Meio Ambiente) e PBH.

A condicionante mais complicada no momento é a obtenção do DAIA (Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental), que autoriza o Galo a intervir em área ambiental protegida. Esse documento poderá sair somente em outubro, pois houve um adiamento na liberação quando uma uma das conselheiras do Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental) pediu vista do processo todo na última reunião. Nova reunião está marcada para o dia 2 de outubro, que poderá definir se o Galo irá ou não ter o DAIA e cumprir a etapa final das obrigações ambientais.

No total, o Atlético-MG irá cumprir 55 missões com órgãos públicos para que o projeto do seu estádio possa ser construído. Feito tudo isso, a previsão de entrega será em 30 meses, no ano de 2022.

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